O UOL publicou uma matéria que fala das aspirações da Major League Soccer, o campeonato de futebol dos Estados Unidos. No ano passado, a liga já bateu a média de público do Campeonato Brasileiro e tornou-se a “sétima maior liga de futebol do mundo em média de público – fica atrás de Alemanha, Inglaterra, Espanha, Itália, Argentina e México“.
A matéria é bacana, fala do investimento em marketing e de como os americanos estão gostando do futebol. E achei curiosa a receita de sucsso passada pelo vice-presidente do Kansas City Sporting, Rob Thomson:
“O primordial é ter muito preocupação com as finanças, que devem estar sempre em dia. A partir daí, você tem que traçar planos de crescimento com diversos prazos: um ano, três anos, cinco anos e dez anos. Durante esse período, o dono do clube deve pesquisar quem é o seu público, traçar um perfil de sua torcida, e assim trabalhar para formar uma aliança forte entre time e torcida. Os jogadores contratados, por exemplo, devem ser do perfil esperado pelo público”
Porque curiosa? Simples. Qualquer gestor de uma empresa e marca cumpre estes mesmos passos em seus negócios, sejam eles esportivos ou não. Mas no futebol brasileiro, os cartolas não tem a menor noção ou paciência para isso. Como é possível fazer um planejamento de um ano se o presidente do clube troca de treinador semestralmente e contrata 25 jogadores a cada pré temporada? E claro, o que acontece no departamento de futebol refletirá no departamento de marketing, por isso a fórmula não se aplica aqui, infelizmente.
Do jeito que a coisa anda, de como esses caras são muito bons em fazer eventos e nós não somos tão rápidos, é bem possível que as previsões se concretizem. O que seria bom pra eles, mas péssimo pra gente. 🙂