Esse post nasceu do tweet que escrevi durante a festa da firma, na quarta-feira.
Deveria ser regra: Tocou Sweet Child O’Mine, é obrigado a jogar uma nuvem de farofa no público!
— Felipe Menhem (@felipecabeca) December 15, 2011
No caso, a banda fazia uma boa versão da música citada na mensagem. “Sweet Child O’Mine” é um dos casos mais emblemáticos do “Rock Farofa”. Aliás, outro dia me perguntaram como definir “Farofa”. Tirando a associação com o Glam Rock, não sei definir. Tem a ver com o sentido praiano da palavra? Ou o Rock Farofa pode acompanhar qualquer outro estilo, tal qual o acompanhamento gastronômico?
Não sei. O que eu sei é que as bandas que tocam canções como a supracitada, além de “Jump” (Van Halen), “More than Words (Extreme), “The Final Countdown” (Europe), poderiam considerar dar um apelo visual em seus shows, trocando a nuvem de gelo seco por uma bela nuvem de farofa. Vai ser demais!
Chico Rulez!
Nos idos de 2001, fiz uma coletânea chamada Rock Clichê, que poderia de fato se chamar Rock Farofa.
Júlio
Twisted Sisters é uma boa representante também. Rock é baum sô, só tá fora de moda.
R.Lanna
Pois é… Acho realmente difícil categorizar o rock farofa, do mesmo modo que difícil categorizar todos os estilos de pós-punk. Quando eu ouço farofa na minha cabeça aparece o David Coverdale de calça de couro e peito nu gemento versos de saudade até explodir em um animado Love Ain’t no Stranger (tchan tchan tchaaaana tcha tchan tchaaana…). Apesar de Jump ser farofa ela não pode entrar na mesma classe de Whitesnake.
Alex Manzi
Bich, eu chamo de farofa o mesmo rock que chamo de “música de propaganda de cigarros” quando, na década de 80, tínhamos os mais variados hard rocks na TV: Whitesnake, Europe e afins.
Esse hard rock que cito não me agrada muito, apesar de reconhecer o seu valor musical. Já o Guns eu não colocava nessa gaveta não, mas hoje em dia posso pensar em colocá-lo.