Me espanta ver que em setembro de 2003 escrevi sobre a mesma coisa e a política não muda. A Globo, ao não citar nomes de empresas, acaba contribuindo com a não informação do público. Leia o post de 2003 e leia o que Victor Martins, o eficiente editor do Grande Prêmio, escreveu e tudo ficará claro.
E a política da “não informação” beira o ridículo. Para o jogo de domingo, contra o São Paulo, o Santos fechou dois patrocínios, sendo um de “uma empresa de cartões de crédito” (Visa) e de uma “fabricante de meias” (Lupo). Na Superliga de Vôlei, todos os outros veículos colocam os nomes “verdadeiros” dos times. Sada/Cruzeiro, Cimed/Florianópolis, Vivo/Minas e por aí vai. Menos a Globo, que transforma em Cruzeiro, Minas etc.
Resultado? Confusão e dúvida para quem lê ou só acompanha pela emissora platinada. Sete anos depois, a frase ideia continua a mesma: falar o nome de uma empresa dentro de uma matéria não é propaganda, é informação.
Aliás, só um último adendo. Se você só acompanha o globoesporte.com, pode ter certeza de que está perdendo tempo. 🙂
Chico Rulez!
E a Volvo Ocean Race vira “Regata Volta ao Mundo”, com os barcos Estados Unidos 1 (Puma), Suécia 3 e 4 (Ericsson 3 e 4), Espanha Azul (Telefónica Blue) e Espanha Negra (Telefónica Black). Mais ridículo impossível.
Um amigo do setor automobilístico me contou de uma propaganda da Red Bull que iria pro Estadão e pra Folha, mas acabou sendo cancelada:
“Assista ao GP tal com os carros das equipes Red Bull e Toro Rosso. Domingo, dia tal, na RGT com narração de GB e comentários de RL e LB.”
Gui
Tipo, muito monga!
E essa conduta da Globo é fundamentada em que? Algum principio estranho ou estancia “Só-publico-seu-nome-se-me-pagar”?