
Big Whiskey
O disco não é todo sensacional, mas tem suas boas músicas e um valor sentimental enorme. E é inevitável que as letras falem da morte, da perda e tristeza. Mas também falam do outro lado: amor, conquista, felicidade, prova de que o luto é necessário, mas não é eterno. As músicas não são longas e não tem as improvisações características, mas estão bem redondinhas. Jeff Coffin, o saxofonista substituto, fez um bom trabalho. O guitarrista Tim Reynolds aparece também na hora certa. Mas o grande registro fica pra Carter Beauford. O baterista está destruindo, tocando como nunca tocou antes.
Para os fãs, vale a audição e a boa lembrança da figura de LeRoi. Para os que não conhecem, aposto que “Shake Me Like a Monkey” e “Why I Am” serão as preferidas.