“Quem foi que disse que é impossível ser feliz sozinho / Vivo tranqüilo, a liberdade é quem me faz carinho” – Não posso negar que estar “ímpar”* é interessante, considerando que passei grande parte da vida nessa condição. A tal liberdade, a falta de “laços” e a individualidade são aspectos que devem ser considerados. Eu acho inclusive, que é importante estar bem consigo mesmo, é o passo fundamental para qualquer coisa nessa vida, inclusive se “transformar em par”. Tenho preguiça daquelas pessoas que não conseguem viver sozinhas e tem a necessidade de estar com alguém. Pior, essas pessoas também se sentem na obrigação de te arrumar alguém.
“É impossível ser feliz sozinho” – Como disse antes, é possível se feliz sozinho, mas vou falar, o grande lance ultimamente é “estar em par”. Eu, por exemplo, estou adorando essa sensação. Saber que todo o carinho, a confiança e o respeito depositados são mútuos me deixa muito feliz. São coisas que eu não conhecia e estou adorando descobrir, principalmente da maneira que está acontecendo. Não é a solução para todos os problemas do mundo não, mas que é muito bom, é. 😀
Escrevi isso parcialmente motivado por algo que li no finado blog do Marmota (que agora mudou de endereço e está aqui). Concordo muito com o final, “é preciso primeiro ser feliz sozinho para, aí sim, ser feliz com alguém”. E acho que também existe uma grande diferença entre ser e estar sozinho. Estar sozinho não é sinônimo de infelicidade, muito pelo contrário. Ser sozinho, no entanto, me parece algo meio triste.
Tuiuiu
Cegay mermão????
Marmota
Perfeito! Assino embaixo! 🙂
André Teodoro
Concordo com vc meu nobre amigo… Mas levando em consideração o que já me aconteceu várias vezes, eu acredito que tal idéia não pode ser levada na “ponta dos cascos”!
Descobri que a pessoas que levam esta idéia tão em consideração que são mau amadas! Que tem medo de se doar, de abrir o que sente por dentro, e achar que estão se modificando por causa de alguem… Digo; mudar de personalidade!
Sempre tive a idéia de que relacionamento e estar bem consigo mesmo e com a pessoa amada… Pra mim ESTA É A IDÉIA. Eu convivi com pessoas que colocavam a idéia da primeira pessoa do singular em primeiro plano no relacionamento… Não que isto fosse errado, mas deixaram de lado a idéia do bem estar, do romance, do amor, da companhia, dos pequenos gestos e dos grandes, da opinião do outro, do interesse do outro, do gosto do outro, muito ao lado! Esta idéia de que “vc tem que estar feliz sozinho para se relacionar” ou “amor não faz um relacionamento”, pra mim… PRA MIM; é conversa de seres egoistas, egocentricos, mau-amadas, ou melhor; que o amor lhes fez mau!
Ser carinhoso, presente, agradavel, pra mim, vale tanto para gestos, como tambem; para palavras… O amor verdadeiro faz com que diferenças se tornem uma soma na vida de um casal!
Voltando para o que vc colocou no blog, digo que se a pessoa não esta feliz sozinha, logo, não consiguiria se relacionar com ninguem! Facil…
Bom; mas ha opções para todos os gostos (risos)… Ha quem goste de viver sofrendo! Ou mesmo; viver achando que esta agradavel… Pra que serviria o amor? Talvez (para este tipo de pessoa) pra colocar as meias e cuecas sujas! Ou quem sabe; de caminha para o cachorro…
Saudações
Diego
Ah má que tchuchuquinho todo apaxônadin! 🙂
tô gostando de ver!:)
Thaís
Muito bom.
E sem querer falar em casamento ( mas já que está escrito, assim ficará), a melhor definição de união que eu já vi está em um texto do Quintana.
Esse aqui – http://pinap.sites.uol.com.br/casamento.htm
bjas
Gabriel
Opa,
Receio q o link anterior está com algo errado, cara Thaís. Primeiro q em 98 o Mário Quintana ja estava morto ha muitos anos. Segundo q nem mesmo ele foi realmente casado. Viveu inclusive um “romance” virtual(talves antecedendo ou antecipando os relacionamentos virtuais de internet) com a Cecília Meireles, com quem trocou cartas durante quase toda a vida adulta. Numa relação bastante confusa e conturbada. O nobre gaúcho, do qual sou grande admirador, era , assim como nosso grande FelipeCabeça, um sujeito q tinha gosto pela palavra escrita, no mais das vezes sobre coisas relacionadas ao amor e afeição e seus avessos em nosso complexo convívio humano.
Quanto a vc meu caro, siga em frente. Pois amor, com amor se paga.
Rasta
Thaís
É verdade Gabriel, fonte não conferida é um pecado.
Mas convenhamos que algum bom sentido se encontra ali.
No mais, espero que vc esteja apaixonado tb 🙂
carol
“O meu amor me deixou, levou minha identidade.Não sei mais bem onde estou, nem onde a realidade”. Maresia da Marisa Monte.
Fui impar durante quase 21 anos da minha vida e um dos meus maiores medos era justamente perder minha identidade, minha liberdade de viver e de ser quem eu sou …
A sociedade impoe muito a vida em casal. Esse é, provavelmente, o motivo pelo qual tantos relacionamentos se tornam tão doentios e desmoranam tão rapidamente. As pessoas antes mesmo de descobrirem quem são e/ou o que querem já se veem “jogadas” em um mundo onde se deve viver no caminho de uma outra pessoa. E devemos considerar isso não só nos relacionamentos amorosos. É importantissimo se descobrir, se amar;é importante conviver um tempo sozinho pra formar uma base para que uma pessoa possa estar com vc. Contruir uma estrutura para o outro tipo de “estar”.
Acho que essa vida nunca me chamou tanta atenção justamente pq ate então não havia encontrado alguém com quem eu pudesse SER IMPAR ESTANDO PAR…
Sempre fui feliz sozinha, aprendi muito assim…mas posso afirmar que essa sensação de estar em par ,pelo menos de como esta sendo, é muito gostosa.
Como meu gatinho mesmo disse, essa sensação de reciprocidade é muito boa. Ainda aprenderemos muito um com o outro, mas sem deixar nossa essencia perdida num bau perdido no tempo.
bjinhos ….
André
…Ai, ai… O VERÂO!
Concordo em genero, numero e grau com sua namorada Felipe… Principalmente pela forma como ela colocou o fato de se impar sendo par!!!
Acredito que vcs estão longe se tornar esta relação um via de mão unica, ou mesmo a desvalorização de um lado só, ou até mesmo a divergencia de idéias que aparecem sem um lado querer ceder…
Acredito que vc sabe bem do que eu estou falando…
Mais uma vez, um forte abraço…
SlothSam
É, Cabeça, falou e disse.
SlothSam
Eu acrescento que essa história da pessoa
se ver na obrigação de te apresentar alguém
não dá certo. Cria compromisso duplo e até
a intimidade da nova dupla se torna ameaçada.
carol
não podemos colocar como obrigação o amigo desencalhar aquele que é julgado como “vela” , mas não posso negar que as vezes essa funcão é bem exercida… felizmente minha amiga teve um bom feeling ….HEHE…
karina ts
Par ou Impar ? Bem…. Amar bem é amar loucamente o que seria muito bom ao mesmo tempo Não há maior poder que a liberdade de cair fora ! entao ?