3 de outubro de 2006 Felipe

Os casos de festas

Depois do segurança que curte pegar coroas, apareceu na minha frente um garçom maconheiro. Sábado estive em Ouro Preto para um casamento. Festa das melhores que já tive. Começou cedo e meu copo jamais chegou na metade, tamanha presteza dos garçons. Após consideravéis horas de muita bebida e pouca comida, eu tinha a certeza que era a mistura do Michael Jackson com o Carlinhos de Jesus, tamanha desenvoltura nos passos que exibia na pista. Também mandei mensagens aparentemente sem nexo para algumas pessoas.
Certa hora da noite, sento em um banco para, em adiantado estado de decomposição, tentar me recompor. Dois minutos depois, senta um garçom, jovem, mala e com sua gravata borboleta já meio frouxa, esbravejando: “Tô puto”. “Mesmo, porque?”. “Meu chefe não me deixou trabalhar, porque eu fumei um baseado. Aliás, cê tem um aí?”. “Eu só gosto de álcool, cara. Mas, pra ser sincero, se eu chegasse bêbado no trabalho, também não poderia trabalhar”. Nesse momento, aparece outro garçom chamando o sujeito. Ele fez a mesma pergunta pro cara, levantou e finalmente me deixou sozinho. Mais um (bom) caso pra contar.

Comments (4)

  1. Iza

    Não sei, tenho raiva de quem fala demais. Quem fala muito mais quer se mostrar do que propriamente fazer!
    Ninguém sai assim falando atoa “eu fumo baseado cara, bacana!” … Sorte que vc num sou eu…. no “to puto” eu já mandava um “e o kiko?!”, levantava cabaleando e saia fora. Mas perderia esse post, né?
    Beeeeijos!

  2. Tiago Augusto

    Hahahaha… situação hilária… pior ainda se vc topasse e dividisse um baseado com ele… aí sim seria o fim de carreira total.

    Mas ae… vale comentar nesse post que rolaram msgs no celular para pessoas inexistentes no seu círculo de amizades, né! 😉

    Abraço!

  3. Sim, a situação toda é no mínimo, engraçada, mas engraçado de fato é imaginar que, quem diria, Felipe, o senhor, bebendo e rodopiando numa pista, mandando sms pra geral, isso é que é mudança!
    HAHAHAHAH ADOREI.

  4. Velho! Estava eu trocando idéia com Léo e noiva quando esse garçon passa pela gente com a bandeija e começa a trocar idéia tb já embolando a língua, mas falando em portuñol(!?!?) passou pela gente e depois fazer o mesmo com mais uma turma até o fim do salão, ele volta e oferece novamente os doces da bandeija em portuñol, na linha da surrealidade ele enfia um doce, cheio de glacê ou sei lá oquê, no bolso do terno do Léo, e segue pelo salão. Duas mesas após estavam a Miriam, o namorado e outra jovem. O garçon senta na mesa, põe a bandeja na mesa e começa a chavecar a irmã da noiva(Miriam), falando em portuñol embolado, Léo foi até o outro garçon mais velho, com cara de dono de buteco, e o alertou sobre a conduta duvidosa do garçon q protagonizava a comédia. O coroa sair guinxando o maluco pra fora…
    Ele deve, caso seja o mesmo(será q tinham dois?!), ser o mesmo q trombou com vc lá fora…

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