O último reveillon que passei no Rio de Janeiro foi o de 2001 para 2002. O primeiro ano dos fogos na barca. Muito sem graça. Resolvi dar o ar da minha graça esse ano. Sinto que foi a decisão certa, embora tenha tido ares de “fim de semana no sítio”, ou seja, cheguei no sábado de manhã e fui embora no domingo à tarde. Acordei às quatro da manhã pra pegar o vôo das 7hs. Mas aproveitei bem.
Apesar de ter ido com alguns amigos, me diverti mesmo ao lado de Rê, Keila e Rafael. Keila, que não via desde sua mudança para o Rio, e seu consorte foram ótimos cicerones. No sábado à tarde, uma caminhada incrível por Ipanema-Lagoa-Humaitá. De noite, depois de um quase desencontro, conseguimos nos encontrar faltando pouco menos de 20 minutos pro ano novo. Fogos incríveís, muita fumaça no final, primeira rodada de golo e chuva, nessa ordem. Em seguida, Barril 1800, a caipirinha mais forte e mais cara do mundo. Pra finalizar, entramos em uma festa nas areias de Ipanema, onde tomamos veneno disfarçado de vodka. Amigos me disseram que tentaram entrar nessa festa, mas não conseguiram. Engraçado, não me recordo de dificuldades pra entrar lá. Questionei uns desconhecidos, vi gente caindo em cima do bar e galera não aguentando o fim das atividades. Já passava das 6hs quando voltei a pé, feliz, até mais ou menos o meio do Leblon. No caminho, uma dezena de pessoas dormindo, espalhadas por marquises de prédio e bancos de rua e praça. E todas as lojas de suco lotadas. Ressaca? Nenhuma, só uma sede absurda. E a certeza de que preciso ir mais ao Rio nesse ano!