15 de setembro de 2004 Felipe

O empate e o empate

Domingo, 23 de novembro de 1997. Tirando os jogos contra o Cruzeiro, era a primeira vez que eu via um jogo do América. Fui com meu tio, provavelmente quem me ensinou a gostar de futebol, e Ricardo ver a partida contra a Ponte Preta. Eu lembro do calor e do Independência lotado. Lembro também do resultado, um zero a zero de dar dó. Talvez o único momento de emoção do jogo foi durante o intervalo: uma bola na trave no jogo entre times Dente-de-leite. Poucas semanas depois do empate, o Coelho se tornou Campeão Brasileiro da S�rie B.
Terça-feira, 14 de setembro de 2004. Meu segundo jogo do América, desta vez contra o CRB. Daqui a sete anos, vou lembrar de ter ido ao jogo na companhia de Norte e Ganso. Vou lembrar também do Mineirão cheio, do ingresso a um real, do sorteio de cestas básicas e empregos no intervalo e do zero a zero horroroso. Vou lembrar do único momento de emoção, o empurra-empurra da bilheteria. Mas, ao contrário de 1997, o América está fadado ao rebaixamento. É triste, mas é verdade. Ontem, nem Jesus Cristo (ou Alá, Jah, Buda) conseguiria fazer o Coelho se dar bem.

Pelo menos alguém se deu bem, né? Não é todo dia que você vai ao campo e ganha um emprego…

Comments (27)

  1. Os cambistas eu vi hoje no jornal, estavam vendendo a $ 1,50.
    Mas quem ajudou o Coelho a não ter uma cenoura enfiada no rabicó, não foi DEus, Ala, nem Jaga… foi o Lailson.

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