22 de junho de 2004 Felipe

Mala

Mesmo sendo um dos maiores gente-boa que conheço, Gabriel sempre foi conhecido por sua folga. Ao ponto de certa vez, pedir carona a um taxista (convenhamos, taxista é o sujeito que sobrevive de dar carona).
Pois bem, no começo da noite de hoje o rapaz me liga, perguntando se eu poderia levá-lo até a rodoviária. Ok, sem problemas. Mas, não contente, ele solta a máxima: “Bicho, será que você poderia fazer minha mala e me pegar aqui no bar onde estou?”. A resposta foi surreal como a pergunta: “Claro Gabriel, faço sim”.
Óbvio que eu não perderia a chance de fazer uma brincadeira com isso. Depois de socar, no melhor sentido da palavra, todas as roupas do cara na mochila, resolvi colocar pelo menos umas 20 Playboys velhas nos espaços vazios, pra bagagem ficar um pouquinho mais pesada e eu me divertir um bocado.
O problema é que eu não consegui segurar e acabei falando pra ele, na hora do desembarque. Sacanagem, daria tudo pra ver a cara dele ao abrir a mala em Vitória e perceber que as edições antigas, que por sinal já foram suas, estavam de volta. 😀

Comments (4)

  1. Genteee, q folga..Hahhahaha! Acho que ninguém me pediria tal coisa, pq sabe q eu abomino gente folgada.. Só pode, pq nunca vi folga maior!!! Beijos Felipinho!

  2. Bom, uma história sempre tem mais de um pontos de vista. De modos q, cabia alí, naquelas circunstâncias, um caráter emergencial, uma atitude fraterna e compreencível e no mínimo benevolente.
    Enfim..
    Agradeço a força …
    E quando for a situação contrária pode contar comigo ô viado!

    Hasta!

  3. Rolava de ter colocado umas cuecas usadas junto:
    – Gabriel, tinhas umas roupas no cesto pra lavar que eu fiquei na dúvida de quem era… Pra você não ficar na mão coloquei na sua mala. Se não for sua, traz de voltar limpinhas por favor.

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